quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Minha

Vidas distintas, opostas, incógnitas imperfeitas
Juntadas pelo destino oblíquo
Que resolve brincar de fazer amor.
Nos faz ter necessidade da pessoa que nunca imaginamos conhecer,
E que machuca se não chamá-la de minha.

Mundo estranho esse...
Onde as mesmas pessoas que erram
Nos fazem felizes por alguns instantes,
Ou até mesmo pelo resto de nossas vidas.

Se chega a despedida
Sei que logo posso voltar a vê-la,
E -vê-la, -vê-la e -vê-la em tudo que imagino.

Palavra obscura,
Difícil de ser decifrada
Se te amo tanto e não sei nomear,
Nada melhor do que chamá-la de minha.


Jordano Souza

Um comentário:

  1. Pô, cara!!! Tá escrevendo cada vez melhor, hein!!! Muito bom esse texto. Abs

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