Com pseudônimos fabricados
Vou tecendo a história de nós dois.
Escrever palavras de recordação
Alivia minha alma.
À cada estrofe lembro
Do meu primeiro toque em sua pele.
Mãos trêmulas e frias
Arrancaram sorrisos dos seus olhos.
À cada verso recordo
Das nossas noites nunca vazias,
Aqueles momentos
Imortalizaram nossos corpos em uma só tela.
Porém palavras ainda são insuficientes,
Recorro à memória,
Nela capto imagens perfeitas
Em cores “Salvadorianas”.
Com a pena e o papel empunhados
Sintetizo nosso desfecho perfeito,
Mostrando a quem quiser ver
A verdade em forma de dois.
Jordano Souza